o muro
O muro sempre estava lá,
parado e inquieto, sempre a olhar,
a observar as pessoas passando,
cada uma com seus problemas e suas
dúvidas.
E o muro sempre estava lá,
às vezes invisível, às vezes notado.
O tempo passava, e o muro na
frágil existência, continuava a fazer
parte do dia-a-dia daqueles que
passavam ao seu lado.
Ele sempre recebia o sol, às vezes a
chuva, era contemplado pelas
estrelas, a noite, e era beijado pela
neblina da madrugada.
O tempo passa...
O muro envelhece em suas
companhias...
recebe cor nova...
Lucas Clésio
Lucas, você é um grande poeta, amei o texto.
ResponderExcluirProfessora Márcia